Uma nova versão do aplicativo do Processo Judicial Eletrônico está em desenvolvimento, fruto da parceria entre o CNJ, o TRF-5 e o Laboratório de Inovação da Justiça Federal na Paraíba, prometendo substituir o atual Token PJe com funcionalidades aprimoradas.
Tecnologia renovada para maior eficiência
O PJe Mobile 2 representará um avanço significativo em relação à versão atual, com foco especial em segurança, interoperabilidade e gestão processual mais eficiente, conforme explica Paulo Porto.
O chefe da Divisão de Gestão do PJe do Departamento de Tecnologia da Informação do CNJ destaca que a atualização vai absorver e aprimorar as funcionalidades do sistema que está obsoleto.
Desenvolvido inicialmente pelo Laboratório de Inovação da JFPB, o aplicativo já foi testado nas varas do TRF-5, que abrange seis estados do Nordeste brasileiro.
Recursos que facilitam o trabalho judicial
Uma das principais inovações do PJe Mobile 2 é a capacidade de edição de minutas, permitindo aos usuários copiar e colar conteúdos facilmente entre diferentes aplicativos.
O juiz federal Bruno Teixeira de Paiva, coordenador do projeto, destaca que esta funcionalidade é particularmente útil durante os processos de revisão de documentos judiciais.
O novo aplicativo também oferece separação do acervo por cargo do magistrado, facilitando a organização e identificação rápida das características dos processos.
Segurança e agilidade integradas
Outro diferencial é a integração com tecnologias modernas de autenticação, como Face ID e biometria digital, proporcionando maior praticidade e segurança no acesso e assinatura digital.
A velocidade de assinatura será significativamente maior, e o sistema permitirá assinaturas em lote de processos já conferidos, otimizando o tempo dos magistrados.
Esta implementação faz parte da Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026 e será acompanhada de suporte técnico, atualizações constantes e treinamentos para formação de multiplicadores