O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, manifestou-se nesta segunda-feira (21) sobre o falecimento do Papa Francisco, líder da Igreja Católica mundial. Em nota oficial, Barroso expressou profundo pesar pela morte do pontífice, destacando as virtudes que marcaram seu papado e sua contribuição para a humanidade.
“A espiritualidade verdadeira é a expressão do bem, do amor e da paz, com sabedoria, tolerância e compaixão. O Papa Francisco encarnou essas virtudes como poucas lideranças nos dias de hoje”, declarou o presidente da Suprema Corte brasileira em sua manifestação.
Em seu comunicado, Barroso ressaltou ainda o carisma e a empatia como características distintivas do líder religioso, que faleceu aos 88 anos em decorrência de um AVC. O ministro enfatizou a abordagem pastoral do pontífice, que priorizava a compreensão em detrimento de posicionamentos puramente dogmáticos.
Papa da modernização e do diálogo
O presidente do STF observou que o legado do Papa Francisco transcende o âmbito religioso, alcançando dimensões humanitárias e sociais de relevância global. Sua defesa dos mais vulneráveis e seu compromisso com temas como meio ambiente, paz mundial e diálogo inter-religioso foram mencionados como contribuições significativas para os desafios contemporâneos.
“Num tempo em que há muita escuridão, foi uma luz iluminando a humanidade”, afirmou Barroso, destacando o papel do pontífice como guia moral em tempos complexos. Segundo o ministro, a abordagem inclusiva e misericordiosa de Francisco representou um contraponto necessário à polarização e à intolerância que marcam o mundo atual.
O falecimento do Papa gerou manifestações de pesar em todo o mundo, não apenas de líderes religiosos, mas também de autoridades políticas e representantes da sociedade civil global.
Reconhecimento histórico
Na conclusão de sua nota, o presidente do STF fez uma projeção sobre como a figura do Papa Francisco será lembrada pelas gerações futuras: “A história o reconhecerá como um dos maiores”, afirmou Barroso, sugerindo que o legado do pontífice argentino será duradouro e impactante.
Outros ministros do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também expressaram condolências e reconhecimento ao trabalho pastoral do Papa. As manifestações destacaram, de modo unânime, a proximidade que Francisco estabeleceu com os fiéis e seu esforço para modernizar a Igreja Católica sem abandonar seus princípios fundamentais.
O mundo acompanha agora os preparativos para as cerimônias fúnebres do pontífice, que deverão reunir líderes de diversos países e representantes das mais variadas denominações religiosas, em um reflexo do alcance universal de sua mensagem de fraternidade.